A argumentação dos simples divide-se em duas fases: a fase do descaso e a fase da aflição. É sempre assim e sobre isso nada há a dizer.
O que merece reflexão é a reacção dos governantes às reivindicações dos simples resultantes do seu argumentário.
Um exemplo curioso de uma reacção argumentativa de uma simples é a da mulher que determinada a sua quarentena foi dar uma volta de bicicleta porque era isso que ela costumava fazer.
Se formos ceder ao pagode num caso mais sério do que o Ebola, teremos a tal catástrofe mundial.
A questão é sempre a da Lei Seca. Isso já todos sabemos. É até que ponto se podem apertar as torneiras sem que o líquido passe pelos capilares?
Ceder assim à estupidez é absurdo.