Menino e menina.
Se estamos há anos a importar o terceiro mundo, natural é que importássemos também os seus indicadores de desenvolvimento.
mapa de https://www.collinsbartholomew.com/
Um prélio com emoções à moda antiga, dizem.
São mais de três décadas a importar pessoas em barda.
São mais de três décadas a atribuir a nacionalidade a eito, criando enquistamentos sociais irreversíveis.
São mais de três décadas.
Os guetos estão bem à vista.
O problema não é nem nunca foi que venham estrangeiros. O problema é vir uma chusma. O problema é vir gente que não se quer integrar ou não tem sequer discernimento para o fazer.
O problema é que essa gente nem cumpre as leis nem sequer as entende e não se sente coagida a fazê-lo. O problema é a baderna que daí resulta.
São mais de três décadas. A enterrar a cabeça na areia.
No tempo em que estamos, a fofice, a moleza é que pontua.
Inclusão, tolerância, felicidade, etc. são os chavões dos que se apresentam como politicamente correctos. Ora isto não prenuncia nada de bom, uma vez que choca de frente com a pura e dura realidade.
A rede de recolha de informações de que o Estado dispõe não recolherá notícias nos diversos países geradores de emigração para Portugal da reputação de porta aberta que o nosso país tem? Das facilidades e dos benefícios que encontra quem para cá vem?
17£ que me sairiam do bolso.
Quem apostou em Prevost ganhou uma bela maquia.
Vale dizer que desisti à última hora dos norte-americanos, mantendo os do Canadá. Ainda assim, tinha posto a fasquia nos 70 anos. Não ia lá.
Há 12 anos teria perdido 8 libras esterlinas se tivesse disposto as fichas como anunciei então.
Este ano não vejo a coisa muito propícia para apostas. Ainda assim estava capaz de puxar do meu porta-moedas e pôr uma libra em cada um destes:
Angelo De Donatis
Carlos Osoro Sierra
Claudio Gugerotti
Fernando Filoni
Francesco Montenegro
Gérald Lacroix
Giuseppe Betori
Giuseppe Petrocchi
Jose Advincula
Juan José Omella
Marcello Semeraro
Mario Zenari
Matteo Zuppi
Michael Czerny
Oscar Cantoni
Pietro Parolin
Thomas Collins
Nem todos têm ficha aberta no Oddschecker que faz o resumo das diversas cotações.
Seriam só 17£ bastante menos do que em 2013.
Sendo eu um dos tipos que gosta de apostar nos temas mais extravagantes e este nem é um deles, lamento que tenha deixado de ser possível apostar, a partir de um IP português, nas casas de apostas onde se aposta em tudo e mais num par de botas e por cá só ser possível apostar na bola.
Será possível estabelecer uma correlação entre o tamanho da parcela do que nos rodeia que temos a necessidade de ignorar e o grau de civilização da respectiva sociedade?
E ao terceiro dia útil o correio azul ainda não chegou ao destino (prometem um dia util para envios no continente). Se isto não é uma fraude...
Será preciso chegarmos à campanha eleitoral para apelidarmos de populistas quase todos os partidos políticos? Excluo da conta aqueles que são claramente elitistas, aos quais o povo causa erisipela.
Com aquela típica irracionalidade da gente da bola, o treinador que passou a comandar uma equipa que ganhava e ganhava, apressou-se a mudar tudo ao seu jeito. Porque tinha que ser, porque treinador que entra tem que corrigir os erros que afundaram a equipa e levaram ao despedimento do treinador anterior. A equipa não estava a afundar-se? O treinador não fora despedido por incompetência? Não interessou. Mudou-se a táctica!
Ignorou-se com isso a máxima popular que sentencia que "em equipa que ganha não se mexe".
O Sporting perdeu aí a possibilidade de ganhar mais um campeonato. Duvido que ainda vá a tempo.
Confirma-se que João Almeida é um dos melhores entre os ciclistas "normais".
Uns pontos abaixo dos estratosféricos.
O Chega conseguiu espetar uma lança em África.
Colocou na agenda, como agora dizem que se passou a falar de, o problema do bar aberto.
Não se podia falar de imigração e agora são os partidos do regime que o fazem, primeiro timidamente, agora às escâncaras.
Há mais uns quantos tabus que precisam de um abanão. O Chega, sendo o que é, tem pelo menos o mérito de chamar a atenção para eles.
O líder do governo e o líder da oposição esforçaram-se hoje para ver qual dos dois ficaria pior na fotografia após os discursos sobre o apagão. Fizeram assim jus à tropa que ontem esvaziou as prateleiras de alguns supermercados. Não haja dúvida de que estão uns para os outros.
Quando ontem escrevi "o apagão de Putin" estava muito longe de imaginar que circulava ou circularia o boato de que a Rússia estaria por trás da falha de energia.
Escrevi tal com a devida ironia. No sentido de que um acto com esta repercussão é suficientemente danoso para causar grandes problemas. E que está ao alcance de quem pretenda praticá-lo para submeter qualquer país.
Notei que com o boato veio logo o competente desmentido, num tempo em que ainda não se sabia (não sei se já se sabe ao certo) o que aconteceu. Acontece sempre que uma vara se entorta para um lado. Num ápice fica torta para o lado oposto. Tanto vale o boato como o desmentido.
E, sim, fica vinte e cinco anos depois de 9 de Maio de 2000, uma ideia do que é um apagão. O que não quer dizer que se aprenda algo com isso.
O apagão de Putin.
Apenas cerca de 30 % da população pode comparar a vida antes do 25 de Abril com a vida depois do 25 de Abril. A restante só o pode fazer por ouvir dizer. Não era nascida ou não estava em idade de razão.
Não deixa portanto de ser interessante ver tanta gente que não tem idade para ter vivido no regime anterior louvar ou criticar tão veementemente as políticas de então e compará-las com as do actual regime.
Por ouvir dizer.
O boçal na estrada é o que executa manobras perigosas, desrespeita as regras básicas e está sempre cheio de razão.
Já houve uma época - a que baptizei do arroz de marisco* em que a boçalidade se motorizou em força - em que pensava trinta vezes antes de me meter à estrada em fins de semana e épocas festivas. Chegou a haver 2500 mortos na estrada num só ano. Acho que estamos outra vez numa fase dessas.
Por pouco não levei hoje com um animal desses em cima.
* da disseminação de tal prato por todas as chafaricas.
Tal como sugeri aqui há tempos, é altura de perguntar em referendo aos simples se querem fazer um mealheiro à guarda das Finanças e receber uma “recompensa” em certa altura do ano ou não.
Como a política é sempre feita para os simples, haver ou não lugar a reembolso do IRS é arma de arremesso para os políticos mais básicos.