Pela primeira vez, e graças à réplica da RTP ao espectáculo dos óscares, consegui ver de fio a pavio o Doutor Jivago. E consegui-o graças ainda a uma inexplicável fiabilidade do meu velho receptor de televisão que, frequentemente, me priva de som e imagem. O que só não é mais grave, dada a minha concordância com ele. Não vale mesmo a pena o som nem a imagem.
Deste filme, que me foi apresentado pela primeira vez numa época em que me estava supostamente vedado pela idade, valeu-me então o conhecimento que meu Pai, habitual comprador de fracções da Santa Casa, tinha com o cauteleiro-porteiro do Cine-Teatro Vasco da Gama, em Sines, para poder adormecer logo ao primeiro nevão.
Depois dessa primeira experiência, em que não me recordo da estrela vermelha por cima do portal, algumas vezes mais tentei, na televisão, pois creio que no cinema não o fiz, vê-lo até ao fim. Sempre debalde.
Ontem finalmente consegui-o e a única coisa de que, de facto, me recordava bem de todas as experiências anteriores, era do rosto de Julie Christie.
Dos que não esquece mais. Como o de
Binoche em Azul ou o de
Bellucci em Apartamento.
fotomontagem a partir de fotografia do autor e cartazes daqui, dali e d'acolá
De Anónimo a 7 de Março de 2006 às 21:12
Ordisis em quase todas as categorias? :) E você não destaca a Julie? AbraçoManuel
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(mailto:h.gasolim.ultramarino@gmail.com)
De Anónimo a 7 de Março de 2006 às 15:47
Não sou de comentar filmes, mas - para mim - este foi antológico. Artistas, música, fotografia, enredo, etc... Não me lembro se ganhou Oscars', mas certamente ganhou Ordisis'. Abrs.Ordisi Raluz
(http://ordisiraluz.zip.net)
(mailto:ordisi@uol.com.br)
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