A coisa aconteceu a meio da tarde, com um Mickey ou um Tio Patinhas nas unhas, janela aberta a norte, para entrar o fresco sombreado dos dias de Setembro a sul costeiro.
O sismómetro acusou I na escala de Mercali, é claro.
Saído do descanso da vilegiatura, acerquei-me dos demais na esperança de trocar estimativas de magnitude. Debalde. Ninguém atribuiu a merecida importância ao meu relato circunstanciado.
Mais tarde, pela fresquinha, provavelmente em demanda de mais algum livro ou jornal, lá estavam na papelaria os comentários sísmicos entre as bóias, os postais e os jornais estrangeiros.
A cara que fiz, o sorriso malicioso que esbocei, só as vidraças sabem qual foi.
De
riacho a 21 de Fevereiro de 2007 às 06:45
Dotes primitivos. :-)
De
MCV a 21 de Fevereiro de 2007 às 16:45
De riacho a 22 de Fevereiro de 2007 às 13:56
Fóssil, só daqui a uns milhares de anos - se as condições assim o permitirem -, portanto só te resta a outra condição: Vivo. Beijo.
De
MCV a 22 de Fevereiro de 2007 às 15:31
Então não há fósseis vivos, estamos de acordo?
De riacho a 23 de Fevereiro de 2007 às 17:37
Desde sempre me soou a antítese, essa expressão. Mas como sou ninguém em matéria linguística, deixo isso para "sabedores". ;-)
De
MCV a 23 de Fevereiro de 2007 às 19:42
O que me incomoda não é a designação, que isso de linguística deixo para os mesmos "sabedores". É o conceito. Que revela uma falta de inteligência atroz.
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