Quando ontem escrevi "o apagão de Putin" estava muito longe de imaginar que circulava ou circularia o boato de que a Rússia estaria por trás da falha de energia.
Escrevi tal com a devida ironia. No sentido de que um acto com esta repercussão é suficientemente danoso para causar grandes problemas. E que está ao alcance de quem pretenda praticá-lo para submeter qualquer país.
Notei que com o boato veio logo o competente desmentido, num tempo em que ainda não se sabia (não sei se já se sabe ao certo) o que aconteceu. Acontece sempre que uma vara se entorta para um lado. Num ápice fica torta para o lado oposto. Tanto vale o boato como o desmentido.
E, sim, fica vinte e cinco anos depois de 9 de Maio de 2000, uma ideia do que é um apagão. O que não quer dizer que se aprenda algo com isso.