A primeira nota é para mim próprio: sou obrigado a comer o meu chapéu depois do que aqui escrevi.
Atentas as condicionantes, o sistema de voto em qualquer assembleia funcionou.
A segunda nota é para a triste e inculta expressão “voto em mobilidade” como se os eleitores caminhassem placidamente no jardim e alguém lhes aparecesse com uma espécie de carrinho de chá a fim de recolher o seu voto.
A terceira nota é para o considerável esvaziamento do balão “Chega” aqui previsto a seu tempo.
A quarta nota é para o crescimento da Iniciativa Liberal, embalada na certa pela boa escolha do candidato principal.
A quinta nota é de novo para mim próprio que não ganhei um chavo com o Toto PE.
A sexta e última é para a eventual utilização futura deste sistema de voto em qualquer assembleia que funcionaria obviamente para o voto electrónico e, sem grandes ajustes, para eleitores do mesmo círculo, seja ele distrital, concelhio ou por freguesia.
Com exigências de papel impresso no momento e de maior empenho e demora na escolha (separação) e na contagem, um sistema baseado na informação contida no cartão de cidadão pode funcionar em qualquer lado. Pode ser que não valha a pena atentas as vantagens e as desvantagens.
Chapéu, faca e garfo vieram daqui e dacolá.