Desta vez estou com Guterres: o ataque de 7 de Outubro não se produziu no vácuo.
É mais um episódio numa guerra muito sangrenta que não começou ontem nem anteontem.
Que foi um massacre bárbaro não é preciso dizê-lo. Nas guerras há massacres bárbaros e esta não é excepção. Pensar que só uma das partes os comete é ingenuidade ou parcialidade.
Como já disse aqui, criança por criança, não vejo diferença entre a criança morta pelo míssil "inteligente" e a que morreu num autocarro por via de uns cartuchos de dinamite ou outro explosivo qualquer.
Há-de ter existido uma guerra na História que foi a menos cruel, a mais civilizada, a mais respeitadora; eu é que não consigo dizer qual foi. Alguém consegue?
Terá sido uma em que o ódio e a vingança estiveram de alguma forma ausentes?
O sr. embaixador do (para mim inventado para lavar consciências europeias) do não se deveria ter insurgido contra o sr. Secretário Geral da ONU pelo que ele disse.
O sr. embaixador deveria ter agradecido ao sr. Secretário por ele não ter referido quantas resoluções da ONU o se Estado desrespeitou com a cumplicidade dos muitos que vem o argueiro no olho do vizinho, mas não avistam a trave que os cega.
Zé Onofre
Vou reescrever o texto que enviei há pouco
O sr. embaixador do (para mim inventado, para lavar consciências europeias) Estado de Israel não se deveria ter insurgido contra o sr. Secretário Geral da ONU pelo que ele disse.
O sr. embaixador deveria ter agradecido ao sr. Secretário por ele não ter referido quantas resoluções da ONU o seu Estado desrespeitou com a cumplicidade dos muitos que veem o argueiro no olho do vizinho, mas não enxergam a trave que trazem nos olhos
Zé Onofre
E isto aplica-se a quase todas as áreas. Cá existe a moda de achar que só os políticos é que fazem certas coisas. Quase todos as fazem.
O que pretende com os seus textos?
Que os outros os leiam e comentem ou algo mais?
