Sábado, 6 de Setembro de 2025
Um travão inútil

No entanto, e independentemente disso, as evidências indicam que o freio pneumático e também o freio manual foram rapidamente aplicados pelo guarda-freio da cabina n.º 1, mas que na configuração existente os freios não têm a capacidade suficiente para imobilizar as cabinas em movimento sem estas terem as suas massas em vazio mutuamente equilibradas através do cabo de ligação. Desta forma, não constitui um sistema redundante à falha dessa ligação.” - diz o comunicado do GPIAAF.

É esta a informação relevante.



por MCV às 20:09
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2 comentários:
De Bic Laranja a 7 de Setembro de 2025 às 19:54
Falha de concepção tão grosseira custa-me crer. Por 140 anos?!…
Li que havia uma roda de cremalheira que evitaria um caso destes. Não sei, mas as descrições historicas dizem que de início o elevador rolava por sistema de cremalheira. O tal sistema foi substituído não sei quando. Nem sei se ficou coisa dele para prevenir algo como sucedeu agora, que a folhas tantas foi também descartado.
Seja como for, em 140 anos desaprendeu-se o elevador e não houve arte nem engenho para compensar a perda com o que entretanto se aprendeu sobre arte da engenharia.
Avidez e leviandade agravaram a ignorância dos irresponsáveis de turno.

Abraço.


De MCV a 8 de Setembro de 2025 às 18:08
Não sabia que tinha passado de cremalheira a funicular.
Creio que a concepção inicial (do tempo dos cabos) não haveria de ter previsto muitas redundâncias em caso de emergência.
Não seria o tempo das seguranças sobre seguranças que vivemos actualmente, basta atentar nas causas dos grandes acidentes ferroviários do último século no que diz respeito a redundâncias inexistentes.
A cremalheira também não é à prova de fogo. Tudo tem riscos.
Sabe qual é o sistema deste elevador que inauguraram há poucos anos?

Abraço


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